2003 - 2º Lugar - Prêmio FINEP 2003 de Inovação Tecnológica / Categoria Instituição de Pesquisa

"A realização de pesquisas, o desenvolvimento científico, a formação de recursos humanos e as inovações aplicadas, para solucionar os problemas reais em benefício à sociedade, são as satisfações para a equipe do Labsolda" Revista Expressão 10/2003

Autores: Equipe Labsolda

 

PRÊMIO FINEP 2003


Vencedoras no Sul na Categoria Produto do Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica 2003, as empresas Eberle (RS), Fezer Indústria Mecânica S.A (SC) e Altus Sistemas de Informática S.A. (RS) entram agora na disputa por uma vaga na etapa nacional. A que ocupar a primeira posição na Etapa Regional estará automaticamente classificada para concorrer ao Prêmio Nacional. A regra vale também para as outras categorias do Prêmio.

A ordem de classificação, no entanto, só será anunciada no dia da premiação, prevista para 15 de outubro em Joinville.    Na categoria Processo venceram, pela Região Sul, as empresas DSM Elastômeros (RS) e a Copel Distribuição (PR). Nesta categoria, assim como em Grande Empresa, não foi atingida a pontuação necessária para que houvesse um terceiro colocado.  Na categoria Empresa, as três melhores no quesito Pequena Empresa foram a Auttomat Engenharia de Automação (PR), a Identech (PR) e a Compuletra (RS), e na Média ou Grande Empresa, as duas vencedoras foram a Tigre (SC) e a Herbarium (PR). Os melhores institutos de pesquisa foram o Lactec, Labsolda – Laboratório de Soldagem da UFSC (SC) e Laboratórios de Fluidodinâmica Computacional (LFC) e de Desenvolvimento de Processos de Separação (LDPS) da Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB (SC).

O julgamento da Região Sul terminou dia 12 em Florianópolis. Ao todo foram inscritas 95 propostas. A comissão julgadora, com representantes das áreas acadêmica e empresariais, FINEP, Revista Expressão, Abipti, Sebrae e Anpei, foi presidida por Ernesto Heinzelmann, diretor superintendente da Embraco.

O Labsolda conta com 30 colaboradores diretos e apresenta grande capacidade inovativa. Dispõe de equipamentos de última geração, alguns produzidos no próprio laboratório. É o único no Brasil a desenvolver fontes eletrônicas de soldagem, tendo, entre seus principais projetos, a recuperação por soldagem de partes danificadas de turbinas hidroelétricas. Todos os equipamentos e instrumentos desenvolvidos pelo Labsolda são inéditos no Brasil e até no exterior. Um exemplo é a máquina de soldagem utilizada nas recuperações das turbinas. Nos últimos três anos, faturou em média R$ 300 mil com contratos de transferência de tecnologia. Tem entre seus principais clientes a Acesita, Petrobras, CTA, Embraco, Gerasul e Mercedes Bens.